A chacina no Complexo da Penha e do Alemão: o terror do Estado burguês contra as favelas, periferias e comunidades populares

Por Aurelio Fernandes

Ontem, mais uma vez, o Estado brasileiro desceu com fogo e ódio sobre um território negro, pobre e favelado. A operação policial no Complexo da Penha e do Alemão não foi “erro”, nem “excesso”. Foi chacina planejada — parte da política sistemática de extermínio da juventude negra e da criminalização das favelas, periferias e comunidades populares.

São centenas de vidas ceifadas. Corpos decapitados e massacrados. Famílias destruídas. Toda tragédia sob o manto da “ordem pública” — essa mentira que serve para proteger a propriedade, mas nunca vidas.

Não se trata de “combate ao tráfico” ou “guerra as drogas”. Trata-se de guerra social de classe, travada nas encostas dos morros por forças militares contra populações abandonadas pelo Estado — escola precária, saúde inexistente, trabalho escravo ou informal. O Estado só aparece quando vem com blindado, fuzil e helicóptero.

Este é o rosto do capitalismo dependente e racista: acumular riqueza sobre a miséria, sustentar o latifúndio urbano enquanto enterra os filhos das senzalas modernas. A História nos ensina que não há revolução brasileira sem enfrentar o genocídio da população negra e a dependência.

Aqui não há “polícia comunitária”. Há um aparelho de dominação imperialista, financiado, treinado e legitimado pelo Estado para conter a explosão social. Cada bala disparada nas periferias é tirada em nome do centro financeiro, da elite branca e do regime que sustenta Lula, Bolsonaro e outros gerentes do mesmo plano de repressão.

Solidariedade incondicional aos familiares das vítimas. Luto com raiva. Luto com luta. Luta com ódio de classe.

De que adiantam investigações. Lutemos por justiça popular. Lutemos pelo desmonte desse Estado opressor. Lutemos pela revolução brasileira. As favelas, periferias e comunidades populares precisam começar a refletir sobre autodefesa comunitária.

As periferias, as favelas e as comunidades populares não são problema. E enquanto houver um jovem favelado e periférico e morador de comunidades populares vivo, haverá resistência.

✊🏿✊🏽✊🏻 Pelo fim do Estado assassino. Pelo Fim da PM. Pela revolução brasileira - socialista, anti-imperialista e antirracista.

#ChacinaNoComplexoDaPenha #VidasNegrasImportam #PCBR #revoluçaobrasileira 


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